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Veneno de matar marido: bolo envenenado foi inspirado em história do século XVII

O caso de envenenamento por um bolo no Rio Grande do Sul, que resultou na morte de três pessoas e deixou outras duas hospitalizadas, revelou uma trama inspirada em uma história sombria do século XVII.

A autora acusada pela Polícia Civil do RS, presa por suspeita de homicídio qualificado, pesquisou e se inspirou na história da Acqua Toffana, um veneno à base de arsênio usado por mulheres italianas para assassinar seus maridos nos anos 1600.

A investigação da Polícia Civil, nomeada de “Operação Acqua Toffana”, revelou que Deise, motivada por desavenças familiares de mais de duas décadas, forneceu veneno para um bolo com arsênio, substância letal encontrada em concentrações altíssimas no sangue, urina e conteúdo estomacal das vítimas. A perícia confirmou que o veneno foi misturado à farinha utilizada no preparo.

O caso de envenenamento foi ampliado quando a polícia descobriu que o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, havia morrido três meses antes sob suspeita de intoxicação alimentar. A exumação do corpo revelou a presença de arsênio, confirmando a suspeita de envenenamento.

Veneno de matar marido

O Delegado Heraldo Chaves Guerreiro, subchefe de polícia civil do RS, explicou a origem do nome da operação em uma coletiva de imprensa. A operação foi nomeada “Acqua Toffana” em referência a um veneno à base de arsênio usado no século XVII para envenenamentos.

A lenda conta que o trióxido de arsênio foi um veneno utilizado por membros da nobreza italiana, como forma de vingança contra maridos abusivos.

Embora não haja consenso histórico sobre sua criação, a história mais popular atribui a invenção a uma mulher chamada Giulia Toffana, que viveu em Palermo, Sicília. Alguns relatos dizem que ela aprendeu a arte de preparar venenos e passou a comercializa-los em forma de “remédio”.

Álibi e novas investigações

A polícia descobriu ainda que Deise tentou manipular a família para encobrir o crime, alegando que a intoxicação do sogro poderia ter sido causada por uma banana que o neto havia levado.

As investigações apontam que Deise planejava assassinar pelo menos três pessoas com o bolo envenenado: sua sogra, Zeli dos Anjos, e duas irmãs dela. No entanto, outras pessoas compareceram à confraternização e também consumiram o bolo, o que levou à hospitalização de Zeli e de um sobrinho-neto de 10 anos.

A polícia acredita que Deise possa ter tentado envenenar outras pessoas do seu círculo familiar e novas investigações serão conduzidas. A frieza e a capacidade de manipulação de Deise impressionaram os investigadores, que a descreveram como uma pessoa “com a resposta sempre pronta” e que se apresentava “tranquila” durante os interrogatórios.

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