Um triste episódio assombra o futebol: o jovem zagueiro uruguaio Juan Izquierdo, de 27 anos, morreu na terça-feira, 27 após sofrer um colapso em campo. Jogando pelo Nacional do Uruguai em São Paulo, o atleta desmaiou durante a partida e foi rapidamente internado no Hospital Albert Einstein. Os médicos identificaram uma arritmia cardíaca, e apesar de todos os esforços, Juan não resistiu.
O incidente ocorreu no Estádio do Morumbi, durante a partida contra o São Paulo na noite da última quinta-feira, 22. Segundo relatos, Juan sofreu um mal súbito e caiu no campo aos 39 minutos do segundo tempo. O desmaio resultou numa derrota por 2 a 0 para sua equipe, eliminando o Nacional da Copa Libertadores da América.
Logo após o incidente, Juan ainda foi levado às pressas numa ambulância para o Hospital Albert Einstein. No entanto, a caminho do hospital, o jogador apresentou uma parada cardiorrespiratória. Em seguida, Izquierdo permaneceu em observação no hospital, com quadro clínico complicado, progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana. Infelizmente, na noite de terça-feira, 27, o zagueiro não resistiu.
O falecimento de Juan Izquierdo, ocorrido às 21h38, foi confirmado pelo hospital e posteriormente pelo seu clube. Esta informação foi repercutida pelo São Paulo, adversário daquela fatídica noite, que prestou condolências via redes sociais. O time paulista também homenageou Izquierdo no último domingo, 25, entrando em campo com uma camisa com os dizeres fuerza Izquierdo.
Em um belo gesto de solidariedade, diversas equipes e atletas do futebol brasileiro prestaram suas homenagens a Izquierdo, que deixa esposa e dois filhos, um deles nascido apenas duas semanas atrás.
Juan Izquierdo teve uma carreira promissora, passando por clubes uruguaios como Cerro, Peñarol, Montevideo Wanderers e Liverpool, além do Atlético San Luis, do México. A morte precoce do atleta levou à interrupção do campeonato uruguaio em solidariedade à situação do Nacional e da família do jogador. O trágico incidente serve como um lembrete sombrio dos perigos ocultos que os atletas enfrentam, mesmo em um esporte tão amado como o futebol.