As seleções de goalball do Brasil, tanto feminina quanto masculina, realizaram seus primeiros treinamentos em Paris, França, como parte da reta final de preparação para os Jogos Paralímpicos que se iniciam no dia 28 de agosto. Depois do judô, do vôlei sentado e do tênis de mesa, é agora a vez do goalball se destacar no cenário esportivo.
As equipes aterrissaram em Troyes, uma cidade localizada a 160 quilômetros de distância da capital francesa, onde realizaram a primeira sessão de treinos, um dia após o desembarque. A Paralimpíada, este ano, estará em pleno andamento de 28 de agosto a 8 de setembro.
Para o time masculino, atual campeão do goalball, a presença do jogador Leomon Moreno se repete. Com uma carreira bem sucedida dentro da seleção, Moreno coleciona medalhas de prata e bronze das Paralimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016, respectivamente, além do ouro alcançado em Tóquio em 2021. Sua contribuição também foi crucial para conquistar o tricampeonato mundial nos anos de 2014, 2018 e 2022. Moreno discutiu a pressão de entrar nas competições deste ano como favorito, dada sua trajetória esportiva excepcional.
Em contrapartida, a seleção feminina de goalball ainda busca sua primeira medalha paralímpica. No ano passado, a equipe terminou em quarto lugar, num resultado apertado. Graças a um convite da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), este ano a equipe tem uma nova oportunidade de competir em Paris.
Enquanto isso, a já aclimatada seleção feminina de vôlei sentado se mantém na busca por uma inédita medalha de ouro na modalidade. Com duas medalhas de bronze provenientes das últimas edições dos jogos, a equipe entra nesta edição com uma dose extra de otimismo, especialmente após conquistar o título mundial em 2022. Foi a primeira competição com o técnico Fernando Guimarães no comando da equipe e, segundo ele, trouxe um pacto entre a comissão técnica e os atletas para sempre buscar os melhores resultados. Mantendo o acordo, o time arrematou o bronze na Copa do Mundo no Egito em 2023 e também no Super Six na Holanda em junho.
Diante desse quadro, as expectativas são altas para as próximas competições paralímpicas. O foco agora é aprimorar estratégias, fortalecer a coesão das equipes e, quem sabe, trazer para casa mais conquistas inéditas para o esporte paralímpico brasileiro.