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São Paulo enfrenta Baixa Qualidade de Ar, aponta Cetesb

A maioria das estações de monitoramento de qualidade do ar da Região Metropolitana de São Paulo registra índices inaceitáveis de poluição do ar, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

No boletim divulgado às 14h desta terça-feira, dos 22 postos de monitoramento na cidade, 14 informaram a qualidade do ar como ‘ruim’ e três apontaram um cenário ‘muito ruim’. Outras cinco estações indicaram ‘moderado’. Isso se comparado aos dados do dia anterior, às 17h, onde metade das estações registrava a qualidade do ar como ‘muito ruim’ e a outra metade como ‘ruim’, apenas duas apontavam qualidade ‘moderada’.

A classificação da Cetesb varia em cinco níveis. O ar é considerado ‘bom’ quando o índice varia de 0 a 40. ‘Moderada’ quando marca de 41 a 80 pontos. A qualidade é dita ‘ruim’ quando o índice fica entre 81 e 120 e ‘muito ruim’ quando vai de 121 a 200. Acima de 200, a situação é classificada como ‘péssima’.

Um dos principais poluentes encontrados no ar da região metropolitana é o material particulado fino conhecido como MP2,5, um poluente minúsculo com diâmetro de 2,5 micrômetros ou menos. Devido ao seu tamanho ínfimo, este poluente adentra profundamente no sistema respiratório, aumentando o risco de doenças cardíacas e pulmonares.

A região com a pior qualidade de ar, às 14h desta terça-feira, era o bairro dos Pimentas, em Guarulhos, com um índice de 138. Na tarde do dia anterior, a região mais poluída era próximo à Ponte dos Remédios, na Marginal do Tietê, com índice 163.

A Cetesb projeta um cenário pouco otimista para as próximas 24 horas, apontando que as condições meteorológicas continuam desfavoráveis para a dispersão dos poluentes. A expectativa de uma massa de ar quente, seco e estável deve resultar em pouca nebulosidade e ventos variáveis de fracos a moderados, com períodos de calmaria e inversão térmica em baixos níveis da atmosfera durante a noite e madrugada. Em consequência, a qualidade do ar pode permanecer entre ‘moderada’ e ‘ruim’, podendo alcançar a qualidade ‘muito ruim’, conclui o boletim.

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