Rebeldes sírios dizem ter tomado a cidade de Hama

Rebeldes sírios disseram nesta quinta-feira (5) que começaram a avançar na cidade de Hama.

Enquanto isso, a mídia estatal da Síria afirma que todos os esforços dos rebeldes para entrar na cidade falharam e que o exército sírio está os tirando do local.

A incursão sobre Hama está acontecendo desde o início da semana. Na terça-feira (3), os grupos rebeldes confrontaram forças militares na região e se aproximaram dos portões do município.

Segundo os insurgentes e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, na terça-feira, vilarejos foram capturados, incluindo Maar Shahur, a poucos quilômetros do norte da cidade.

Um ataque contra Hama, o quarto maior município do país, pode aumentar a pressão sobre Assad, cujos aliados russos e iranianos têm se esforçado para apoiá-lo contra uma rebelião que ressurge.

A cidade permaneceu sob controle do governo desde o início da guerra civil, em 2011.

Entenda o conflito na Síria

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, segundo a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região. 

*Matéria em atualização

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