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Reapresentação Democrática Através das Comunas na Venezuela

A Venezuela está tentando construir um novo modelo de democracia através das comunas, empurrando por uma organização social baseada em autogestão. Este movimento vem em meio à controvérsia em torno da reeleição do presidente Nicolás Maduro.

A segunda Consulta Popular Nacional da Venezuela foi realizada recentemente, com a participação de 4,5 mil comunas do país. Neste modelo, os conselhos comunais, uma espécie de assembleia popular permanente de moradores de um bairro ou de uma zona rural, realizam autogestão. Maduro argumenta que este é o modelo de democracia direta e participativa que eles esperam construir. Em uma transmissão de TV estatal, ele afirmou que a Venezuela tem seu próprio modelo de democracia, e que continuará a defendê-lo de imposições e intervencionismos estrangeiros.

Durante a última semana, o governo divulgou a eleição em diferentes estados do país, com a esperança de que, ao realizar essas consultas a cada três meses, uma nova era de participação direta na democracia esteja começando.

Estas comunas foram inicialmente criadas em 2010 por lei, durante a presidência de Hugo Chávez, com a ambição de se tornarem o espaço onde vamos parir o socialismo do século XXI. Desde então, várias comunas se formaram, com focos variados, de produção agroindustrial a serviços e até bancos populares.

Estas consultas populares visam a direita participativa, uma característica levada a cabo pelo país nos últimos 20 anos, com o objetivo de radicalizar a democracia. Isso significa que o povo tem mais voz direta na tomada de decisões importantes e controla onde o governo deve investir em suas comunidades.

Essa última consulta popular acontece em meio a recusa pelas atuais contestações ao processo de reeleição de Nicolás Maduro, especialmente de opositores e de países como Estados Unidos e União Europeia. Apesar da controvérsia, a Venezuela persiste em promover suas consultas populares como forma de exercitar uma forma mais democrática e participativa de governança, com o objetivo final de sustentar a visão da Revolução Bolivariana.

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