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Processo Contra Enel: Secretaria Nacional do Consumidor toma medidas após apagão massivo

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) subjugou a distribuidora de energia Enel ao abrir um processo administrativo, estimulado pelo apagão massivo que deixou milhões de cidadãos de São Paulo sem eletricidade. Este movimento visa esclarecer as questões que cercam o impacto desse evento e a eficácia do plano de contingência da companhia.

Em um esforço notável para defender os direitos dos consumidores, a Senacon espera avaliar a eficiência dos canais de comunicação da Enel e a maneira como a empresa lidou com o atendimento ao consumidor durante a crise. A investigação abrange o apagão causado pelo clima extremo, que resultou na falta de eletricidade para mais de 3 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

O processo da Senacon contra a Enel é uma reação às respostas insuficientes da empresa aos apagões. Segundo a Senacon, a Enel não forneceu informações adequadas sobre o impacto da falta de energia em seus clientes, os canais de atendimento disponíveis durante a crise e a adequação dos seus planos de emergência para restabelecer o fornecimento de eletricidade.

O Ministério da Justiça, por meio da Senacon, deu à Enel um prazo de 5 dias para responder a algumas questões pendentes, incluindo um diagnóstico mais detalhado do evento e seu impacto nas operações da empresa. A Enel solicitou esse prazo adicional.

Mais especificamente, o órgão estará monitorando as medidas preventivas da Enel. A empresa será avaliada quanto ao seu plano de contingência, esforços de reparação para clientes afetados pelos apagões de 2023 e deste ano, manutenção da rede, poda de árvores e possíveis falhas na prestação do serviço.

No exemplo mais recente, em 11 de janeiro, um temporal com ventos de até 107 quilômetros por hora levou a um apagão em São Paulo, deixando muitos consumidores às escuras. Em meio a essas circunstâncias, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, ressaltou que ocorrências climáticas extremas, embora desafiantes, não deveriam ser usadas como desculpa pelas concessionárias para justificar uma falta de planejamento e resposta adequada.

Assim, através deste inquérito, a Senacon espera obter respostas concretas da Enel, com o objetivo maior de garantir a satisfação e segurança do consumidor em relação ao fornecimento de energia.

Este caso ressalta a importância da responsabilidade corporativa e a necessidade de uma estratégia de gestão eficaz em todos os setores, mas especialmente no setor de fornecimento de energia, onde a repercussão dos erros pode ter um impacto imenso sobre a vida cotidiana de milhões de pessoas.

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