Uma jornada presidencial inesperada teve lugar quando a aeronave do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi forçada a fazer um pouso não planejado no México devido a um problema técnico. Este incidente destacou a importante questão da segurança aérea e o papel da Força Aérea Brasileira (FAB) em mitigar potenciais crises.
Após cinco horas no ar, a aeronave presidencial – um Airbus A329CJ – pousou em segurança às 22h16 desta terça-feira (1º), no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, que fica a uma hora da Cidade do México. O evento foi marcado por longas horas de voo em círculos, a uma altitude média de cerca de 3,8 mil metros, a fim de despejar combustível em virtude do problema técnico ocorrido após a decolagem.
Segundo a FAB, os procedimentos de segurança foram adequadamente seguidos e considerados bem-sucedidos. No entanto, ainda não foi divulgada a verdadeira causa da falha técnica. Apesar do incidente, se pode afirmar que a execução de ações emergenciais da FAB foram eficazes para garantir a segurança de todos a bordo, incluindo Lula e sua comitiva, cujos nomes não foram divulgados.
Antes do incidente, Lula cumpria uma agenda oficial de dois dias no México, com o compromisso principal de assistir à posse da nova presidente do país, Claudia Sheinbaum. Como parte do plano de ação pós-incidência, na quarta-feira (2), Lula e seus assessores embarcaram em outra aeronave da FAB destinada à Brasília.
A série de eventos sublinha a importância de medidas de segurança abrangentes e eficazes na aviação. A resposta rápida e profissional da FAB ilustra o protocolo rigoroso que é seguido nesses cenários e a importância da manutenção apropriada da aeronave em garantir a segurança de voos presidenciais.
