A Procuradoria-Geral da União (PGR) afirmou, em manifestação que a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, evita interferências na investigação que apura a elaboração de um plano de golpe de Estado após o resultado eleitoral em 2022.
“Há, portanto, provas suficientes de autoria e materialidade dos crimes graves cometidos pelos requeridos e a medida cautelar de prisão está fundamentada em elementos que demonstram risco concreto à ordem pública e à aplicação da lei penal, que indicam que as medidas cautelares diversas da prisão não se revelam suficientes.
Nesse contexto, a prisão preventiva requerida afigura-se como medida capaz de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal, evitando-se a continuidade do esquema criminoso deflagrado e das interferências nas investigações, que seguem em curso”, afirmou o Procurador Geral da União, Paulo Gonet, no documento.
A CNN procurou a defesa de Braga Netto, mas ainda não houve retorno.
*Em atualização