Presidente da Síria, Bashar al-Assad, está em Moscou, diz mídia russa

O presidente sírio, Bashar al-Assad, e a família dele chegaram a Moscou, capital da Rússia, após receberem asilo humanitário do país, afirmou a mídia estatal russa TASS, citando uma fonte no Kremlin.

“Assad e sua família chegaram a Moscou. A Rússia, por razões humanitárias, concedeu-lhes asilo”, explicou a fonte do governo russo, segundo a agência.

A Rússia é um dos países aliados do governo de Assad e atuou nos recentes combate contra os rebeldes.

 

O longo governo do presidente sírio Bashar al-Assad acabou depois que os rebeldes tomaram a capital Damasco. A família de Assad estava no poder há mais de um século, Bashar foi eleito em 2000, completando 24 anos de seu governo este ano.

O líder do principal grupo rebelde, Abu Mohammad al-Jolani, chamou a derrubada de Assad de “vitória para toda a nação islâmica”. Os rebeldes, liderados pelo grupo HTS, de Jolani, foi formado a partir de uma afiliada da Al Qaeda.

“Esta vitória, meus irmãos, é uma vitória para toda a nação islâmica. Este novo triunfo, meus irmãos, marca um novo capítulo na história da região”, disse o líder do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), um grupo que foi formado a partir de um antigo afiliado da Al Qaeda.

Em discurso feito dentro de uma mesquita na capital, Jolani acrescentou que a Síria tinha sido um “playground para ambições iranianas, espalhando sectarismo, incitando corrupção”, mas agora, “a Síria está sendo purificada pela graça de Deus Todo-Poderoso e pelos esforços dos heróicos Mujahideen”.

Saiba quem é o líder rebelde sírio e o grupo que derrubou Bashar al-Assad

Entenda o conflito na Síria

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

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