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Políticas de Incentivo à Leitura: Blend de Impresso e Digital em Debate

O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Dante Cid, propõe que a distribuição de livros em formatos digitais e impressos seja incubada para expandir a quantidade de leitores passionais no Brasil. Esta discussão esta ligada a iminente implementação de um novo Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL) pelo governo federal, um esforço para atenuar a declínio de leitores no país.
 
Na mais recente edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2020, constatou-se a perda de aproximadamente 4,6 milhões de leitores entre os anos 2015 e 2019. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Pró Livro em parceria com o Itaú Cultural.

Dante Cid ressalta que medidas tomadas em escolas estrangeiras como as na Suécia, tendem a inspirar o Brasil para abordar esse desafio. De acordo com ele, instituições que adotaram somente a versão digital, tiveram resultados inferiores na compreensão dos conteúdos pelos estudantes.

Entretanto, o presidente do Snel concorda que a versão digital pode ser uma saída para locais onde o transporte de livros é um desafio ou para ampliar o acesso a títulos especializados. Por exemplo, disse ele, livros de natureza técnico-científica que compõem bibliotecas digitais podem ser lidos mais facilmente. A partir da sua experiência com uma editora, Cid acredita que a digitalização poderia ser equilibrada por uma biblioteca física.

Ele lembrou das dificuldades enfrentadas por jovens de classes menos privilegiadas que vivem em municípios com baixo acesso, tanto para ir à escola quanto para trabalhar. Para eles, disse, o desafio de ter acesso aos livros é ainda maior. Ele sugeriu que o Ministério da Educação trabalhe em conjunto com os Ministérios das Cidades e da Cultura para superar esse problema. A solução proposta por ele seria ter bibliotecas físicas em municípios tradicionais, e em municípios com acesso mais desafiador, contar com uma combinação de produtos impressos que chegam de maneira gradual, junto com livros digitais de disponibilidade imediata.

Finalmente, Pierre André Ruprecht, diretor executivo da biblioteca digital gratuita de São Paulo SP Leituras, destaca que o decreto é crucial para colcoar em prática medidas que possam impulsionar a leitura. Alegrando-se com a iniciativa, disse que o movimento é mais que uma afirmação de interesse, é um compromisso de execução de ações tangíveis e substanciais para atingir o objetivo de tornar o Brasil um país com mais leitores, fornecendo acesso ao conhecimento e à literatura.

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