A empresa brasileira de petróleo e gás, Petrobras, marcou sua presença na África do Sul, expandindo seus horizontes para além dos domínios familiáres. Esta expansão estratégica busca diversificar o portfólio exploratório da empresa e gerar valor sustentado a longo prazo.
Esta grande manobra foi possível após a aprovação do Conselho de Administração da Petrobras que permite à empresa obter uma participação de 10% no bloco Deep Western Orange Basin (DWOB). O DWOB está situado em águas profundas na Bacia de Orange, um local de interesse crescente na indústria devido às recentes descobertas significativas feitas pelas empresas TotalEnergies, Shell e Galp. Com essa aquisição, a composição do consórcio passa a ser a seguinte: TotalEnergies, operadora (40%), QatarEnergy (30%), Sezigyn Pty. (20%) e Petrobras (10%).
Esta nova aventura da Petrobras na África do Sul visa a diversificação do portfólio exploratório com a geração de valor. Além disso, está em linha com a estratégia a longo prazo da empresa de recompor as reservas de petróleo e gás por meio da exploração de novas fronteiras. Ela busca tanto na exploração doméstica no Brasil quanto no exterior, com esforços especiais para parcerias estratégicas.
Em relação à governança, a Petrobras informou que a aquisição do bloco DWOB na África do Sul segue todos os procedimentos internos e de governança da empresa. Isso está em conformidade com o Plano Estratégico 2024-2028+ da Petrobras. No entanto, a aquisição ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores locais.
Este movimento destaca a disposição da Petrobras de se arriscar além de suas fronteiras tradicionais e sua habilidade para identificar oportunidades valiosas em um mercado global cada vez mais competitivo. Espera-se que esta nova frente de exploração apresente benefícios importantes para a empresa, seus acionistas e a economia brasileira como um todo.