A polícia do Rio de Janeiro, com sua recente operação intitulada Garras da Lei, está intensificando as ações contra a venda ilegal de animais silvestres, um comércio sombrio que causa danos extensos à nossa rica biodiversidade e é uma flagrante violação dos direitos animais. A Operação Garras da Lei tem como alvo principal a capital do Rio, a Baixada Fluminense e alguns municípios nas regiões dos Lagos, Norte e Noroeste.
Os policiais civis estão nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa acusada de particulares envolvimento nesse comércio ilegal de animais silvestres. A operação é o resultado de uma rigorosa investigação que começou em Maio de 2023, após a prisão em flagrante de três caçadores, que foram detidos durante a captura de uma preguiça em uma área de preservação ambiental na Floresta da Tijuca.
Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, até o momento, quatro pessoas foram levadas para a Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA), além da apreensão de vários animais. As investigações se basearam em análises de vídeos e envolveram trabalho minucioso de inteligência, revelando que a venda de espécies da fauna brasileira acontecia através de um grupo em um aplicativo de mensagens e por meio de anúncios com fotos, vídeos e os preços dos animais, os quais variavam conforme a demanda e a época do ano.
Entre as espécies oferecidas pelo grupo criminoso estão macacos-pregos, saguis, papagaios, tucanos, corujas, jacarés, sapos, baratas, tartarugas e cobras. Embora a quantidade exata de animais silvestres comercializados pelo grupo não tenha sido revelada, a secretaria alega que o número é expressivo. Esses animais foram retirados da natureza e expostos à venda, ilustrando a dimensão prejudicial dessa atividade criminosa.
A Operação Garras da Lei serve como lembrete da importância de reprimir fortemente o comércio ilegal de animais silvestres e ressaltar a necessidade de proteger e preservar a vibrante fauna brasileira. A luta contra o tráfico de animais silvestres é uma responsabilidade coletiva e devemos continuar nos esforçando para eliminar esse crime horrendo e proteger nossos preciosos habitats naturais para as futuras gerações.
