Significando um grande momento na história da economia global, os representantes do G20 se uniram nesta semana para afirmar sua sincera dedicação à sustentabilidade e inovação. Eles fizeram isso através da aprovação de uma declaração que estabelece dez princípios para o desenvolvimento da bioeconomia mundial.
Abioeconomia se refere aos avanços e inovações derivados de recursos biológicos que levam ao desenvolvimento de produtos, processos e serviços muito mais sustentáveis. Seus princípios envolvem a substituição de matérias-primas de origem fóssil por opções menos poluentes e mais ecologicamente amigáveis.
O anúncio chegou após quatro reuniões da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB), sendo as mais recentes realizadas no Rio de Janeiro. O consensus global no documento sugerido, como observado pelo Brasil – o atual presidente do G20 – é uma conquista monumental.
Porém, o significado deste evento vai além dos dez princípios definidos. Ele sinaliza uma mudança de tática dos países líderes mundiais, colocando maior enfoque em estratégias ecologicamente sustentáveis. A declaração também concorda em desenvolver esforços para erradicar a fome e a pobreza, incluir os povos indígenas, as comunidades locais e mitigar os efeitos das mudanças climáticas globais.
Além disso, houve um apelo para a promoção de padrões de consumo e produção sustentáveis e para a utilização de metodologias transparentes que avaliam a sustentabilidade das cadeias de valor. Isso só pode ser feito através da cooperação internacional e do incentivo à inovação.
Em suma, essa mudança envolve uma mudança em direção a uma economia global mais inclusiva que está na vanguarda da inovação científica. Será interessante ver como esses princípios são aplicados e como eles influenciarão o futuro da economia global.