Durante os seis anos passados desde o desastroso incêndio, o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, tem estado numa busca incessante por fundos para a sua reconstrução. Embora o progresso tenha sido rotulado como excelente pelo diretor do museu, Alexander Kellner, a necessidade de apoio financeiro ainda persiste.
O Museu Nacional aspira a reabrir o palácio histórico para visitação até abril de 2026, contudo, para que isso aconteça, é necessário um financiamento adicional. Até novembro de 2022, a instituição pretende angariar R$ 50 milhões e outros R$ 45 milhões até fevereiro de 2023, totalizando R$ 95 milhões.
Embora já tenha arrecadado fundos significativos de várias fontes públicas e privadas, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Congresso Nacional, o Bradesco e a Vale, o museu está longe de atingir seu objetivo final de R$ 491,7 milhões.
Apesar dos avanços significativos na recuperação das fachadas, coberturas e esquadrias do prédio, as doações são essenciais para garantir a continuidade das obras e a reinauguração do museu. Sob o Projeto Museu Nacional Vive, a direção do museu tem sido transparente sobre o andamento da recuperação, proporcionando atualizações regulares.
Ademais, o museu também está destinando esforços para resgatar seu acervo, visando a doação de 10 mil itens de várias pessoas e instituições. Para atrair mais doações, a instituição está incentivando a sociedade e empresas a contribuir financeiramente através da Lei Rouanet, que permite o abatimento de impostos por meio da doação à cultura.
Finalmente, a campanha Resgate o Gigante foi lançada para financiar a remontagem do Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte montado no país, que teve que ser desmontado antes do incêndio devido a infestação de cupins. O museu planeja arrecadar R$ 300 mil para o projeto por meio de colaboração coletiva, com a promessa de contribuir adicionalmente com R$ 200 mil para a finalização do projeto.
Portanto, as doações para a reconstrução do Museu Nacional são indispensáveis, seja para a contínua recuperação do prédio ou a remontagem do acervo ou até mesmo para o retorno do admirado dinossauro.