Em resposta às alegações recentes sobre uma crise de desabastecimento de vacinas, o Ministério da Saúde brasileiro afirmou categoricamente que não há escassez generalizada de vacinas COVID-19 no país. O Ministério confirmou que, embora tenha acontecido uma falta momentânea de imunizantes contra o COVID-19 no período de 16 a 22 de outubro, já iniciou a distribuição de 1,2 milhão de vacinas para vários estados incluindo São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Em um comunicado oficial emitido na última quarta-feira (23), a pasta garantiu que até a próxima sexta-feira (25), todos os estados terão recebido suas doses. Além disso, o Ministério sublinhou que uma compra subsequente de 69 milhões de doses está em andamento, o que garantirá o abastecimento de vacinas no país pelos próximos dois anos.
O anúncio veio em resposta a um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em setembro deste ano, que indicavam uma possível falta de vacinas, especialmente para crianças, em mais de 1.500 municípios brasileiros. Entretanto, o Ministério da Saúde destacou também que conseguiu negociar um dos menores preços do mundo: US$7 por dose, em comparação com os EUA que pagam até US$30 por dose.
O comunicado também abordou as vacinas contra outras doenças, como a vacina contra a varicela, conhecida popularmente como catapora. Mesmo diante de uma compra emergencial de 2,7 milhões de doses, o desafio mantém-se na escassez de algumas vacinas no mercado mundial e desafios na produção nacional.
O Ministério assegura que continuará a tomar as medidas necessárias para garantir que a vacinação continue regular e eficiente, mudando vacinas quando necessário para garantir a imunização da população. Estes esforços sublinham o compromisso contínuo do Ministério da Saúde em manter um suprimento adequado e constante de vacinas para proteger a saúde dos cidadãos brasileiros contra o COVID-19 e outras doenças.