Após as enchentes devastadoras de abril e maio, sete hospitais públicos e filantrópicos no Rio Grande do Sul receberão ajuda para revitalizar e aumentar sua capacidade de gestão. Este auxílio vêm de dois hospitais privados através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.
Este projeto, conhecido como Apoio Emergencial à Gestão dos Hospitais do Rio Grande do Sul, tem como objetivo fortalecer o sistema de saúde pública do estado no pós-desastre. O HCor de São Paulo e o Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre vão avaliar a situação dos sete hospitais, seja eles diretamente ou indiretamente afetados pela enchente, e vão contribuir na elaboração de planos de ação, treinamento de líderes e acompanhamento de resultados.
Dentre as ações que serão implementadas estão a avaliação dos impactos da enchente, reestruturação da rede de atenção à saúde, revisão das estruturas administrativas, análise da situação financeira dos hospitais e melhoria na prestação de serviços aos pacientes. Além disso, serão melhorados os processos de compra e fornecimento de insumos, promoção das instalações e equipamentos e avaliação dos sistemas de informática.
Um diagnóstico emergencial será entregue em dez dias e, em seguida, será feito um diagnóstico estruturante, com previsão de conclusão em dois meses. Até o momento, seis hospitais foram selecionados pelas secretarias de Saúde e pelo ministério: Hospital Universitário de Canoas; Hospital de Pronto Socorro de Canoas; Hospital de Cardiologia de Porto Alegre; Hospital Presidente Vargas; Hospital Vila Nova e Hospital Restinga e Extremo Sul. O sétimo hospital está em definição pelas secretarias de Saúde municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul.