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Justiça autoriza que bebê seja registrado com nome de faraó egípcio em MG

A Justiça de Minas Gerais autorizou o registro de uma criança com o nome Piiê, em homenagem ao primeiro faraó negro do Egito. A decisão veio após os pais do recém-nascido, de apenas 13 dias, relatarem dificuldades para registrar o filho com o nome escolhido.

Inicialmente, o registro foi barrado pelo cartório e pela Justiça, que alegou que o nome poderia trazer constrangimentos futuros para a criança.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais, onde o casal compartilhou sua saga para conseguir oficializar o nome do bebê.

Luta pelo direito de escolha

O pai da criança, Danilo, chegou a considerar a possibilidade de trocar o nome do filho. No entanto, o casal decidiu lutar pelo direito de homenagear o faraó egípcio.

“Nós não concordamos com a justificativa da Justiça e resolvemos batalhar para conseguir fazer essa homenagem”, relatou Danilo em um vídeo publicado nas redes sociais.

Após a repercussão do caso, o Ministério Público de Minas Gerais interviu, fazendo a mediação entre a família e a Justiça. Como resultado, a Justiça de Minas Gerais finalmente autorizou o registro de Piiê.

Desfecho positivo

A notícia da autorização foi compartilhada por Danilo em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (12).

O bebê Piiê, que nasceu no dia 31 de agosto, finalmente poderá ser registrado com o nome escolhido por seus pais.

Este caso levanta questões sobre os limites da intervenção judicial na escolha de nomes para recém-nascidos, bem como sobre a importância da representatividade e da valorização da história e cultura negra na sociedade brasileira.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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