A Síria foi palco de um violento ataque aéreo na noite de domingo, que deixou pelo menos 14 mortos e mais de 43 feridos na província de Hama, segundo relatos da agência de notícias estatal da Síria, Sana. O ataque, apontado como realizado pelas forças israelenses, aconteceu em Masyaf por volta das 23h20 hora local. Sana indica que entre os feridos, seis estão em condição grave.
Inicialmente, havia sido confirmado sete óbitos, mas o número, infelizmente, subiu. As alegações são de que os alvos foram centros de pesquisa militar para a produção de armas químicas. Essas alegações vieram à público por meio de duas fontes regionais que falaram à agência Reuters.
Com base no Reino Unido, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos confirmou a existência de uma série de ataques israelenses intensos na referida noite, que resultaram no óbito de 18 pessoas, oito delas sendo soldados sírios. O relatório do Observatório adiciona que, além dos mortos, 32 pessoas ficaram feridas.
O Observatório também reportou que os ataques destruíram instalações militares e científicas associadas a grupos armados apoiados pelo Irã. Estima-se que ocorreram pelo menos 13 explosões violentas numa área de Masyaf onde especialistas e grupos pró-iranianos trabalhavam no desenvolvimento de armas.
A máquina de guerra israelense também é suspeita de ter causado danos em uma rodovia, segundo os observadores sírios. Em resposta às informações divulgadas pela agência estatal síria, as Forças de Defesa de Israel (IDF) mantiveram sua política de não comentar relatos em meios de comunicação social estrangeiros.
Já em Teerã, a resposta foi mais direta: o porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros condenou veementemente o que chamou de ataque criminoso por parte de Israel. Nasser Kanani, o porta-voz, argumentou que é tempo para os aliados do regime pararem de apoiar e fornecer armas para Israel.