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Irã Responde a Israel: Estratégia Compreensiva e Ferramentas Disponíveis Face a Conflito

O Irã, após ser alvo de ataques de Israel, declara através do seu porta-voz da Chancelaria, Esmaeil Baghaei, que não medirá esforços em utilizar todas as ferramentas disponíveis para responder ao agressor. Este anúncio veio como um eco do ataque israelense durante o último fim de semana contra alvos militares iranianos.

Inicialmente, o Irã minimizou o impacto do ataque aéreo que ocorreu no sábado (26), indicando que os danos foram limitados. Isso ocorreu em meio a pedidos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pelo fim da escalada que alimentava temores de um conflito abrangente no Oriente Médio.

Durante uma coletiva de imprensa semanal televisionada, Baghaei ressaltou que o Irã usará todas as ferramentas disponíveis para dar uma resposta definitiva e eficaz contra o regime sionista (Israel). Esta resposta, porém, será proporcional à natureza do ataque lançado por Israel.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, endossou as declarações de Baghaei, afirmando que as autoridades iranianas devem responder de forma apropriada para demonstrar o poder iraniano sem minimizar nem exagerar a agressão israelense.

A situação se complicou ainda mais quando jatos israelenses atacaram diferentes locais no Irã, incluindo fábricas de mísseis, em três ondas de ataques antes do primeiro raio de luz no sábado.

É importante lembrar que, Israel e Irã, inimigos historicamente envolvidos em embates militares, têm intensificado uma série de movimentos de retaliação nos últimos meses. A hostilidade mais recente teve uma sequência quando o Irã lançou uma enxurrada de mísseis contra Israel, em 1º de outubro, a maioria dos quais foi interceptada pelas defesas aéreas israelenses.

O quadro não fica mais simples quando lembramos que o Irã, além de suportar o desgaste direto dessas trocas militares, também apoia o grupo libanês Hezbollah, que tem se envolvido em combates pesados com as forças israelenses, bem como o militante palestino, Hamas, que luta contra Israel na Faixa de Gaza.

Diante desses eventos, é vital seguir a evolução desta vasta e complexa rede de conflitos do Oriente Médio, e as decisões estratégicas que estão sendo tomadas, continuam a ter influência global significativa.

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