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Implementação de Centro Integrado de Informações Policiais: Uma Iniciativa do Governo Federal.

O Governo Federal brasileiro tem avançado em um plano estratégico para aprimorar a segurança pública. Uma das principais frentes desta estratégia envolve a criação de um Centro Integrado de Informações para as forças policiais regionais. Esta iniciativa tem como propósito o intercâmbio de informações entre os estados, a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, enfatizou a importância desta medida em um seminário na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para Sarrubbo, a iniciativa visa tratar a segurança pública de forma integrada e horizontal, a fim de aprimorar a transparência e eficácia das ações policiais em todo o território nacional. Ele reforça que a inteligência é um elemento crucial para o sucesso das operações. Por meio da união das forças policiais com sistemas integrados e governança segura, será possível dificultar as atividades criminosas no Brasil.

O seminário Segurança Pública e Democracia, realizado pela Comissão de Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns e o Instituto Vladimir Herzog, reuniu diversas autoridades, especialistas e pesquisadores para debater o papel da segurança pública na democracia brasileira. Um dos palestrantes, Gabriel Chalita, jurista e escritor, ressalta a importância de combater a violência por meio de políticas educativas integradas à segurança pública. Para Chalita, apenas a atuação policial não irá resolver por completo o problema da segurança pública.

Chalita também alerta para os perigos dos populismos autoritários, que tendem a disseminar discursos falsos, complexificando o entendimento das pessoas sobre a natureza humana e a questão da segurança.

O ex-secretário de Segurança Pública de Diadema e coordenador do Núcleo de Segurança Pública na Democracia do IREE, Benedito Mariano, avalia que a transição democrática brasileira não priorizou a segurança pública. Ele acredita que reformas significativas são necessárias para a estruturação de um sistema de segurança efetivo. Segundo ele, é imperativo que haja uma colaboração entre diferentes setores da sociedade, como esporte, cultura e lazer.

Por fim, Mariano sugere a expansão do debate sobre segurança pública, incluindo o diálogo com os profissionais de segurança pública para contrapor o crescimento da extrema-direita. Ele critica a visão reducionista que associa a linha dura com a eficácia na segurança, prejudicando especialmente os grupos mais vulneráveis, como os pobres e negros.

Assim, a criação de um Centro Integrado de Informações para as polícias representará um avanço na segurança pública brasileira, desde que esteja alinhado com um plano de segurança pública integrado que considere diversos fatores sociais e humanos.

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