Impasse em Gaza: Netanyahu acusado pelo Hamas de impedir cessar-fogo

O movimento palestino Hamas acusou neste domingo (18) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de barrar um possível acordo de trégua em Gaza após a última rodada de negociações em Doha. Segundo a alegação, Netanyahu é inteiramente responsável pelo fracasso dos esforços dos mediadores, impedindo o acordo e pondo em perigo as vidas dos reféns e dos civis de Gaza. Este conflito, em andamento desde outubro, teve uma nova chamada por paciência feita pelo líder israelita, numa tentativa de exercer pressão direta sobre o Hamas, que Netanyahu acusa de recusa obstinada à trégua.

Negociadores de ambos os lados têm-se esforçado para alcançar um cessar-fogo eficaz na região, no entanto, o Hamas já afirmou que rejeitou as condições apresentadas por uma proposta, criticando o que chamam de imposições norte-americanas. Em meio a negociações carregadas de tensão e de esperança moderada pelo lado israelense, Benjamin Netanyahu insistiu que Israel está conduzindo negociações, e não cedendo às pressões ou fazendo trocas.

O secretaŕio de Estado norte-americano, Antony Blinken, será recebido por Netanyahu na segunda-feira (19), na nona visita à Israel desde o início do conflito em outubro, quando Israel declarou guerra contra o Hamas em Gaza em resposta a um ataque realizado por este.

Em meio às negociações, a guerra continua a ameaçar a estabilidade da região do Oriente Médio, com um saldo terrível de perdas. Desde que a guerra começou, o número de mortos na Faixa de Gaza já ultrapassa 40 mil pessoas, quase 2% da população, com mais de 92 mil feridos e mais de 10 mil desaparecidos, em grande parte civis, enterrados sob escombros, de acordo com as autoridades locais.

A situação em Gaza permanece complicada e de perigo constante, e é de fundamental importância um acordo de cessar-fogo eficaz o maior brevemente possível, para minimizar as perdas e os impactos humanitários que essa guerra tem causado à população tanto de Israel quanto de Gaza. É crucial as negociações retomarem e chegar a um consenso para que a paz prevaleça na região.

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