Grávida é morta a tiros a caminho do hospital para dar à luz na Cisjordânia

Uma colona israelense grávida foi morta em um ataque a tiros na Cisjordânia ocupada na quarta-feira (14).

A ação gerou apelos de líderes radicais a favor dos colonos para que as aldeias palestinas próximas sejam destruídas.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos tiros perto do assentamento de Brukhin, no norte da Cisjordânia.

O Exército israelense afirmou estar procurando o autor.

Isaac Herzog, presidente de Israel, comunicou que Tzeela Gez foi baleada enquanto estava em um carro com o marido, a caminho do hospital para dar à luz.

A mídia israelense noticiou que ela foi declarada morta no local onde o bebê nasceu por cesariana.

O recém-nascido está em estado grave, mas estável, enquanto o marido de Gez, Hananel, ficou levemente ferido.

Território Cisjordânio 

O ataque, ocorrido em meio a uma das maiores operações militares israelenses na Cisjordânia em duas décadas, provocou reações iradas de políticos israelenses, que disseram que as cidades palestinas vizinhas de Bruqin e az-Zawiya deveriam ser destruídas como as cidades de Gaza.

“Assim como estamos arrasando Rafah, Khan Younis e Gaza, também devemos esmagar os ninhos de terror na Judeia e Samaria”, falou o ministro das Finanças de ultradireita, Bezalel Smotrich, empregando o termo frequentemente usado em Israel para a Cisjordânia.

O chefe do Estado-maior israelense, Tenente-General Eyal Zamir, visitou as tropas que realizavam a busca pelo agressor, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se declarou horrorizado com o caso.

“Conto com as forças de segurança que, também neste caso, encontrarão rapidamente os assassinos e acertarão as contas com eles e com quem os ajudou”, disse Netanyahu em um comunicado.

O exército de Israel informou na noite de quarta-feira (14) que soldados estavam em busca do autor do crime.

Não ficou imediatamente claro se os militares ou outras autoridades israelenses identificaram os envolvidos.

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