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Força conjunta do Brasil apoia combate a incêndios na Bolívia para proteção do Pantanal

Devido à urgente necessidade de combate a incêndios na região de fronteira com a Bolívia, o Brasil enviou uma equipe formada por 62 bombeiros para ajudar na missão. A equipe composta por 37 agentes militares da Força Nacional de Segurança Pública, pertencentes ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), e 25 agentes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, tem o objetivo chave de evitar que os incêndios avancem em direção ao Pantanal brasileiro.

Esta iniciativa humanitária está sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e é liderada por um especialista em desastres do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). Através da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o país busca unir forças, tanto para auxiliar no combate ao fogo no território boliviano, quanto para evitar que o Brasil seja afetado por novos focos de incêndio.

Para maximizar o sucesso da missão, o comando está trabalhando em sintonia com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ambos pertencentes ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Por meio de sobrevoos e análises de mapas satelitais, a equipe visa identificar possíveis focos de incêndio na região fronteiriça da Bolívia com os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Segundo registros, 112 incêndios foram contabilizados nas últimas semanas na região Pantanal, com 18 ainda ativos, 23 controlados pela força-tarefa, já liderada pelo Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Prevfogo, e 71 já extintos.

A missão terá uma base conjunta na cidade boliviana de San Ignacio de Velasco, no departamento de Santa Cruz, a cerca de 315 quilômetros da fronteira com o Brasil. Parte da equipe começou a atuar na última quinta-feira (5), reforçando a importância e urgência deste combate conjunto, que vai além da proteção territorial, mas também da conservação da biodiversidade e das riquezas naturais de um dos mais importantes biomas do planeta, o Pantanal.

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