Dr. Kalil: Saiba quais são os principais fatores de risco do Parkinson

A doença de Parkinson, uma condição neurodegenerativa associada à perda de dopamina, continua a intrigar pesquisadores quanto à sua causa exata. No entanto, especialistas apontam para uma combinação de fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

Durante participação no CNN Sinais Vitais, o professor Egberto Reis Barbosa, chefe do Ambulatório de Distúrbios do Movimento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), esclarece que o Parkinson geralmente resulta da interação entre fatores ambientais, genéticos e o processo natural de envelhecimento.

“Trabalhar em indústrias, com contato com solventes, poluição industrial ou na lavoura com exposição a pesticidas são fatores de risco para a doença”, explica o especialista sobre os riscos de Parkinson em certas ocupações.

O professor da USP explica que a doença, curiosamente, afeta mais homens do que mulheres. Segundo Barbosa, isso pode ser atribuído a maior presença de homens em ocupações de risco e também uma proteção hormonal em relação à doença nas mulheres.

Desafios no diagnóstico precoce

Apesar da importância de uma detecção precoce, ainda não existem exames específicos para diagnosticar o Parkinson antes do aparecimento dos sintomas motores.

No entanto, Barbosa menciona que certos sinais podem indicar um risco aumentado: “Se eventualmente o indivíduo tiver perda de olfato, transtorno comportamental do sono REM ou obstipação intestinal, já há um corpo de evidências para investigar elementos que permitam fazer um diagnóstico precoce”.

Pesquisas promissoras estão em andamento, incluindo ensaios com anticorpos monoclonais visando reduzir os aglomerados de alfa-sinucleína no cérebro, uma proteína intimamente ligada à doença de Parkinson.

Embora um estudo recente com esses anticorpos não tenha mostrado diferença significativa entre o grupo placebo e o grupo tratado, os pesquisadores continuam otimistas. Barbosa afirma que a busca por tratamentos mais eficazes e precoces continua sendo uma prioridade na comunidade científica.

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