As eleições municipais de 2024 estão chegando ao fim com os decisivos segundos turnos que acontecem neste domingo. Esta etapa das eleições envolve 34 milhões de eleitores que terão a oportunidade de influenciar diretamente na escolha dos prefeitos que liderarão 15 capitais e 36 municípios pelos próximos quatro anos. As votações terão início às 8h (horário de Brasília) e seguirão até as 17h.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está gerenciando o horário unificado de votação, uma prática já adotada em 2022, que visa eliminar a confusão de horários de abertura e fechamento de seções eleitorais em diferentes fusos. Alguns municípios como Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Porto Velho (RO), que possuem horários diferentes do horário de Brasília, deverão prestar atenção especial.
Os eleitores que não puderam comparecer no primeiro turno ainda podem votar no segundo. O TSE considera cada turno como uma eleição independente e, portanto, quem não votar em nenhum dos dois turnos terá de justificar a ausência duas vezes.
A identificação no dia da votação é fundamental, com obrigatoriedade de apresentar um documento oficial com foto. Isso pode ser a carteira de identidade, passaporte, carteira de trabalho, carteira de habilitação, entre outros. O título de eleitor não é necessário desde que o eleitor saiba o número e o local de votação.
No dia das eleições, é fundamental cumprir as regras de segurança. É proibido entrar na cabine de votação com qualquer aparelho eletrônico que possa comprometer o sigilo do voto. Na cabine, o eleitor deve desligar o aparelho e deixá-lo em um local indicado pelos mesários.
Quanto ao segundo turno, a Constituição de 1988 estabelece que ele só ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores e nenhum candidato conseguiu a maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) no primeiro turno. As 15 capitais que farão o segundo turno são: Aracaju (SE), Curitiba (PR), Natal (RN), entre outros, além de 36 outros municípios.
Por último, em meio a um cenário de disseminação de ‘fake news’, o TSE ressalta que o voto não serve como prova de vida ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A atuação nas redes sociais é intensa e os eleitores devem estar atentos para verificar as informações que recebem.
No fim das contas, o comparecimento às urnas é mais do que um ato cívico de direito. É uma oportunidade de exercer a cidadania e fazer a diferença na trajetória de seu município pelos próximos quatro anos.