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Coreia do Sul: Partido governante decide se opor ao voto de impeachment de presidente

Os legisladores do partido governista da Coreia do Sul decidiram, neste sábado (7), se opor ao voto de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol e a um projeto de lei de investigação do procurador especial sobre a primeira-dama, informou a agência local Yonhap News.

Mais cedo, o líder do partido governista da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, disse que uma renúncia antecipada do presidente seria “inevitável”. Han acrescentou que o presidente não está mais em posição de exercer funções públicas.

Na manhã de sábado (7), no horário local, o presidente Yoon Suk Yeoul, fez um pronunciamento televisionado à nação. Ele pediu desculpas por causar comoção pública ao decretar a medida e prometeu que não haverá uma segunda declaração de Lei Marcial.

O discurso foi a primeira aparição pública do presidente desde que ele revogou a ordem de Lei Marcial na quarta-feira (4), apenas seis horas após ela ter sido declarada.

Ele explicou que o motivo de ter declarado a Lei Marcial foi o “desespero”. Yoon acrescentou que não pretende evitar a responsabilidade legal e política pelo decreto, e que confia o governo ao seu partido.

Os legisladores votarão na moção do principal partido de oposição, o Partido Democrata, ainda neste sábado, no horário local.

Saiba o que é Lei Marcial, medida decretada na Coreia do Sul

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