A recente ação israelense contra o importante representante da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, tem provocado indignação na comunidade global. O Brasil, como participante ativo da política mundial, expressou seu descontentamento, condenando a movimentação do governo de Israel.
Sem dúvidas, a marca de ‘persona non grata’ atribuída ao Secretário Geral da ONU, António Guterres, por Israel, teve um eco substancial nas esferas diplomáticas. Segundo release emitido no dia 4 pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o ato provoca impactos em torno de assuntos de suma importância para a região do Oriente Médio. Afeta, diretamente, os esforços para o estabelecimento de um cessar-fogo na região, a libertação de reféns e a efetivação da solução de dois Estados, configurada por um Estado Palestino independente convivendo com Israel em harmonia e segurança.
Um dia antes, em 2 de fevereiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, não só atribuiu a marca de ‘persona non grata’ a Guterres, mas também baniu sua entrada no território israelense. Para Katz, a imagem de Guterres ficará para a posteridade “como uma mácula na história da ONU”.
A resposta do Brasil exalta o papel central da ONU e lamenta as consequências que tal ação pode trazer. Sobretudo, o desvio que a mesma acarreta do caminho à paz, objeção principal da criação da ONU no pós-Segunda Guerra Mundial. Neste contexto, o ato também diminui o potencial para estabelecer uma solução pacífica na instável região do Oriente Médio.
Concluindo, a posição do Brasil manifesta o forte apoio à ONU, especialmente a seus ramos, a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança, no objetivo contínuo de restaurar a paz no Oriente Médio e promover uma solução de dois Estados.