Comitiva do governo vai à China estreitar laços em áreas estratégicas

Em meio à guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o governo brasileiro busca estreitar mais os laços com Pequim. Uma comitiva de técnicos do governo brasileiro, liderada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, desembarca neste final de semana na capital chinesa para cumprir agendas preparatórias da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para o início de maio.

A ideia é posicionar o país estrategicamente e aproveitar a janela de oportunidades gerada pela disputa entre as duas maiores economias do mundo.

A aproximação do Brasil com a China, em meio à disputa econômica com os EUA, ocorre em um cenário onde o país busca não só ampliar suas exportações e investimentos, mas também conquistar autonomia tecnológica e energética, sem se ver refém de grandes potências.

A missão tem três eixos principais: infraestrutura, produção e ciência e tecnologia.

No eixo de transformação produtiva e inovação tecnológica, o foco será a integração de cadeias produtivas entre os dois países, com articulações para transferência de tecnologia, adensamento industrial e atração de investimentos.

Segundo fontes do governo, ao longo do último ano foram mapeadas oportunidades em setores estratégicos, como fotovoltaicas, semicondutores, energia e setor automotivo, com possibilidade de parcerias entre empresas brasileiras e chinesas.

Essas reuniões fazem parte de um esforço mais amplo iniciado no começo do governo Lula, com a formulação da Nova Indústria Brasil (NIB).

Desde então, o governo identificou um cenário internacional favorável, marcado por uma nova fronteira tecnológica, a chamada indústria 4.0, e um contexto geopolítico em que diversos países buscam maior resiliência produtiva e autonomia estratégica.

O governo avalia que, diferente de outras nações, o Brasil não enfrenta contingências internacionais significativas e tem buscado ampliar o diálogo em diversas frentes.

Nos últimos meses, Lula firmou o acordo do Mercosul com a União Europeia — aguardado há mais de 20 anos —, aprofundou relações com países vizinhos, além de manter diálogo com Chile, México, Argentina e China.

Especialistas: Brasil pode liderar transição para mercado de baixo carbono

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Dor no joelho pode ser causada por tensão no quadril; veja como aliviar

Se seus joelhos doem, seu primeiro instinto é provavelmente culpá-los. Mas em muitos casos, a…

CCJ: relator nega recurso de Glauber contra cassação de mandato

O relator do processo que recomenda a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o deputado…

Funeral do papa Francisco: O que é a Missa de Exéquias?

O funeral do papa Francisco acontece neste sábado (26) às 10h, no horário local (5h…