Comer um docinho pode reduzir risco de doenças cardiovasculares, diz estudo

Um estudo da Universidade de Lund, na Suécia, aponta que o consumo de uma quantidade limitada de guloseimas é mais efetivo para reduzir o risco de doenças cardiovasculares do que não consumir açúcar nenhum.

A pesquisa conduzida por Suzanne Janzi virou um artigo publicado na Frontiers in Public Health no domingo (8) cruzou dois grandes estudos sobre a dieta de suecos ao longo dos anos e chegou a um campo amostral de quase 70.000 pessoas. A partir deles, ela analisou não só o impacto de diferentes quantidade de açúcar na saúde do coração, como também jogou luz sobre a importância de se analisar a fonte e o contexto de consumo.

“Embora nosso estudo observacional não possa estabelecer a causalidade, essas descobertas sugerem que a ingestão extremamente baixa de açúcar pode não ser necessária ou benéfica para a saúde cardiovascular”, afirma Janzi.

Ela ressalta ainda que, como o estudo foi feito com base na dieta de uma parcela da população da Suécia, os apontamentos trazidos por ele podem não ser válidos para outros locais do mundo.

“Particularmente relevante neste contexto é o costume social de ‘fika’ — pausas regulares para café e doces que estão profundamente enraizadas na cultura sueca. Esses resultados podem não se traduzir diretamente para outras populações com diferentes culturas alimentares.”

Alimentação e diabetes: veja o que pode comer e o que deve ser evitado

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