São Paulo teve em setembro uma realidade climática distinta da prevista: chuvas consideravelmente abaixo do esperado e temperaturas acima da média para o período. De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) de São Paulo, setembro terminou com um déficit de 76,9% no volume de chuvas, somando uma média de apenas 15,8 milímetros (mm), enquanto a previsão para o mês era de 68,5 mm.
No que diz respeito às temperaturas, os termômetros também contrariaram as previsões. As previsões apontavam para temperaturas mínimas de 15,2 graus Celsius (ºC) e máximas de 25,9ºC, contudo o que se observou foram temperaturas mínimas de 16,4ºC e máximas que chegaram a 29ºC.
Esta situação levou a Defesa Civil Municipal a colocar toda a capital paulista em estado de atenção para altas temperaturas desde segunda-feira (30). O CGE alerta que tais condições meteorológicas proporcionam dificuldades na dispersão de poluentes e favorecem a formação e propagação de queimadas, comprometendo assim a qualidade do ar.
A recomendação do CGE para o período é que a população se mantenha bem hidratada, proteja-se do sol com uso regular de protetor solar, mantenha os ambientes internos úmidos utilizando vaporizadores, recipientes com água ou toalhas molhadas e evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 17h.
Para outubro, a previsão para a cidade é de um volume de 112,7 mm de chuva, com temperatura média mínima de 16,6ºC e máxima de 26,3ºC. O CGE aponta que no final da tarde de quarta-feira (2), uma frente fria deverá aumentar a nebulosidade e causar algumas rajadas de vento, embora não haja previsão de chuva para a Grande São Paulo. Na quinta-feira (3), a propagação da frente fria pelo litoral paulista pode causar nebulosidade e chuvas isoladas, amenizando o calor e o tempo seco dos últimos dias.
