O recente ataque militar israelense em Gaza, que visava um suposto centro de comando do Hamas, resultou na morte de 28 pessoas e deixou outras 54 feridas. Este terrível evento, que ocorreu em uma escola abrigando pessoas deslocadas, desencadeou uma série de reações ao redor do mundo.
Na quinta-feira (10), um ataque aéreo devastou a escola localizada no centro de Gaza, onde um milhão de pessoas deslocadas haviam procurado abrigo após um ano de conflito contínuo. Israel justifica sua ação alegando atacar um centro de comando terrorista instalado na escola. Esta afirmação é fortemente contestada pela organização Hamas, que nega veementemente tais alegações.
Os hospitais no norte de Gaza, que realizavam os cuidados médicos em meio ao conflito, foram obrigados a evacuar seus pacientes após receberem avisos de rollback, aumentando ainda mais o risco à vida destas pessoas. Relatórios indicam que o ataque matou muitas pessoas, incluindo mulheres e crianças, além de ferir muitos outros.
Os militares israelenses responderam aos protestos internacionais afirmando que o ataque visa evitar a reorganização do Hamas. A ação tem intensificado nos últimos seis dias, com as forças israelenses avançando para áreas densamente povoadas em Gaza.
A vida em Gaza tornou-se uma situação de cerco. As autoridades sanitárias do enclave relatam que mais de 130 pessoas foram mortas desde o início da operação. A situação se agrava para a esmagadora população de mais de 400 mil pessoas que, segundo a ONU, estão presas na área do conflito.
A decisão do exército israelense de emitir uma ordem de retirada para os hospitais levanta questões sobre a suposta presença de instalações de comando do Hamas em tais unidades de saúde, uma alegação categoricamente negada pelo grupo. Israel ainda não se manifestou sobre essas ordens de retirada.
Os recentes ataques e a crescente hostilidade tornam imperativo um apelo global para a cessação da violência e para abordagens diplomáticas de resolução de conflitos. A perda de vidas inocentes e a destruição do tecido social de Gaza não podem ser toleradas em nome da guerra e das alegações não comprovadas de ocupação militar.