A natação brasileira alcançou um destaque notável nas Paralimpíadas de Paris, onde a atleta pernambucana Carol Santiago brilhou ao conquistar a medalha de prata nos 100 metros peito da classe SB12, para atletas com baixa visão. Carol provou sua dedicação e talento ao nadar na renomada Arena La Défense, e esta se tornou sua décima medalha em Paralimpíadas, um feito sem precedentes.
Nadando a prova em 1min15s62, Santiago ficou atrás apenas da alemã Elena Krawzow, que estabeleceu um novo recorde mundial e paralímpico com um tempo de 1min12s54. A conquista foi particularmente significativa para Carol, já que testemunhou: “Esta é uma prova que gosto muito, mas é sempre muito difícil, pois fica no final do programa. Além disso, ela me dá mais trabalho também, pois tenho que treinar dobrado.
Na mesma ocasião, Carol Santiago se consolidou como a maior medalhista de ouro paralímpica do Brasil, acumulando um total de seis vitórias. Somente no megaevento realizado na capital francesa, a nadadora pernambucana conquistou três medalhas douradas (50 metros livre S13, 100 metros livre S12 e 100 metros costas S12) e duas pratas (revezamento 4×100 metros livre misto 49 pontos e 100 metros peito da classe SB12). Em Tóquio, seus triunfos incluíram três ouros, uma prata e um bronze.
A quinta-feira foi um dia excepcional para a natação brasileira, já que além da conquista de Santiago, o catarinense Talisson Glock também trouxe uma prata para o país na prova dos 100 metros livre classe S6, com um tempo de 1min05s27. A medalha de bronze foi conquistada pela potiguar Cecília Araújo na prova dos 50 metros estilo livre da classe S8, marcando o tempo de 30s31. Estas conquistas consolidam ainda mais a presença marcante do Brasil nas Paralimpíadas de Paris, com a equipe de natação demonstrando um talento inquestionável e uma dedicação inspiradora.
