A Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, fez sua primeira aparição pública participando da 17ª edição da ‘Caminhada Em Defesa da Liberdade Religiosa’, que anualmente acontece na orla da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A caminhada visa a denunciar casos de intolerância e racismo e a pedir paz.
Macaé, nomeada para o cargo na semana passada, declara que O grande desafio no nosso país é a redução das desigualdades. A ministra acredita que a presença nesses eventos é crucial, pois defende não apenas a liberdade religiosa, mas também segue lutando contra a fome, pela política de cuidado e pelo direito do trabalho digno.
Macaé afirma seus 20 anos de experiência de trabalho em escolas nas áreas mais vulneráveis de Belo Horizonte, como a base que qualificou a ela assumir esta pasta. A ministra acredita que há muito trabalho a fazer, desde conectar agendas até construir objetivos e metas claras para fazer uma diferença genuína para cada indivíduo nas comunidades.
A cada edição, os participantes da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa se unem para homenagear perdas significativas na luta pela paz. Este ano, homenagearam a professora Darci da Penha, que faleceu em maio. A maioria dos participantes era de religiões de matriz africana, em apoio à luta contínua contra o racismo e a intolerância religiosa.
Durante o evento, a diversidade religiosa é celebrada com apresentações de grupos culturais umbandistas, candomblecistas, católicos, evangélicos e outros. Este ato também tem a presença de representantes de religiões menos expressivas no Brasil, como budistas, judeus, muçulmanos e praticantes da religião Wicca.
É evidente que eventos como esses têm um potencial incrível para unir as pessoas, apesar de suas diferenças, criando um ambiente de respeito, aprendizado e convivência harmoniosa. Ao enfrentar questões como racismo e intolerância religiosa, passos são dados para avançar como sociedade.