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Brasil Paralímpico: A ascensão dos atletas brasileiros na arena internacional

O Brasil fechou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Paris de forma grandiosa, pela primeira vez com uma posição entre os cinco principais ganhadores de medalhas, atrás apenas de grandes potências como China, Estados Unidos, Reino Unido e Holanda. Foram conquistadas 25 medalhas de ouro, somando 89 idas ao pódio, consolidando ainda mais a imagem do Brasil como uma potência no desporto paralímpico.

Desde sua primeira medalha paralímpica conquistada em 1976, em Toronto, o Brasil já soma um total impressionante de 462 medalhas, distribuídas entre 134 de ouro, 158 de prata e 170 de bronze. Em Paris, vimos também a estreia no pódio de atletas em novas modalidades, como no caso do triatlo com o atleta Ronan Cordeiro, que fez história com sua medalha de prata. Ele representa um grupo de atletas sul-americanos cada vez mais motivados, mostrando a força e a coragem que os impulsionam nas competições.

Na natação, a atleta Carol Santiago ganhou mais cinco medalhas em Paris, solidificando o nome do Brasil no panorama paralímpico. Carol já soma dez medalhas e é a brasileira com o maior número de medalhas de ouro da história. Seu depoimento enfatiza a importância do movimento paralímpico para a formação não apenas do atleta, mas também da pessoa e do caráter humano.

A Paris Paralímpica testemunhou ainda mais vitórias notáveis ​​do Brasil, em particular no halterofilismo com a atleta Mariana D’Andrea, que cumpriu uma promessa feita ao seu falecido pai trazendo para casa uma medalha dourada.

Hoje, quase 100% da delegação paralímpica brasileira recebe Bolsa Atleta, um programa governamental iniciado em 2004 que oferece apoio financeiro aos atletas para que possam dedicar-se inteiramente aos esportes. Segundo Mizael Conrado, atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, este incentivo tem sido fundamental para o sucesso esportivo de nosso país.

A ascensão meteórica de atletas como Verônica Hipólito, que conquistou uma medalha de bronze nos 100 metros após uma acentuada ausência de oito anos devido a problemas de saúde, destaca a determinação e a tenacidade dos atletas brasileiros, que têm superado obstáculos e desafios no seu caminho rumo à glória.

Essa narrativa inspiradora da força e resiliência dos paratletas brasileiros se desdobra ainda mais no episódio de ‘Caminhos da Reportagem Brasil paralímpico, potência em movimento’, que vai ao ar na TV Brasil, marcando mais um marco na jornada do desporto paralímpico do nosso país.

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