Bolsonaro pede a Moraes autorização para ir à missa de 7º dia da mãe de Valdemar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (4), desta vez para comparecer à missa de sétimo dia pela morte de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

A celebração está marcada para começar às 18h de segunda-feira (9), em Mogi das Cruzes (SP).

O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação sobre a suposta tentativa de golpe, em que Bolsonaro e Valdemar foram indiciados pela Polícia Federal (PF).

Alvos da Operação Tempus Veritatis em fevereiro deste ano, a dupla está impedida de manter contato desde então, por decisão de Moraes.

“Considerando a relevância da cerimônia religiosa de sétimo dia como marco de encerramento dos rituais de despedida e homenagem à memoria da falecida, requer-se, com a devida vênia e novamente em caráter excepcional, autorização para que o peticionário compareça à missa de sétimo dia, a ser realizada no dia 09/12/2024, às 18hs, na Catedral do município de Mogi das Cruzes/SP”, diz trecho da petição dos advogados do ex-presidente.

A defesa reforçou que Bolsonaro vai “cumprir de forma rigorosa” todas as restrições impostas e que o ex-chefe do Executivo não vai “manter qualquer diálogo acerca das investigações em curso”.

Na terça-feira (3), Moraes já havia dado aval para Bolsonaro comparecer ao velório e ao enterro da mãe de Valdemar.

Na decisão, Moraes autorizou o ex-presidente a manter contato com Valdemar durante as cerimônias, ressaltando a afirmação da defesa de que ele não conversaria sobre a investigação.

O ministro do STF também frisou não haver “qualquer restrição à locomoção” de Bolsonaro pelo país.

Mesmo com a autorização, Bolsonaro não participou do velório. De acordo com os advogados, ele deixou de ir “em virtude da exiguidade de tempo para a organização logística e deslocamento”.

Bolsonaro, Valdemar e outras 35 pessoas foram indiciadas pela PF pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e organização criminosa.

Para a investigação, o grupo atuou para dar um golpe no Brasil no final de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As conclusões da PF foram encaminhadas à Procuradoria-Geral da República (PGR), a quem cabe enviar uma denúncia ao STF, arquivar o caso, ou pedir mais apurações.

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