Na madrugada de quinta-feira, um ataque militar de Israel atingiu a cidade de Beirute, mais precisamente em seu centro. Eis um relato de uma operação que marcou uma virada no conflito entre estas nações.
A causa da enorme explosão ouvida por testemunhas no centro da capital libanesa foi confirmada pelas forças israelenses: um ataque aéreo dirigido a um edifício na região. Tal ação não foi isolada, já que o Hezbollha denunciou três outras ocorrências similares nos subúrbios ao sul de Beirute.
A precisão cirúrgica do ataque foi reforçada pela nota emitida pelo exército israelense. De acordo com os relatos de vários meios de comunicação locais no Líbano, o alvo principal era a Zona de Al Bashura, área central da cidade libanesa. Esta informação é corroborada pelo jornal libanês Annahar, que expõe ainda mais detalhes: a sede da Autoridade Islâmica de Saúde, entidade vinculada ao Hezbollha, teria sido o alvo escolhido.
E o fato deste assunto ser tão relevante se deve à grande responsabilidade dessa organização pela prestação de cuidados e serviços de saúde em Beirute. Este ataque não foi o primeiro a essa instituição este ano. Há várias ocorrências de bombardeios israelenses em diferentes sedes da organização no Líbano, bem como a veículos da Defesa Civil.
O balanço de vítimas das últimas 24 horas, conforme dados do Ministério da Saúde libanês, é alarmante: 46 pessoas já perderam suas vidas e 85 ficaram feridas em decorrência dos ataques israelenses no Líbano. Batalhas no sul do país também trouxeram baixas para os militares israelenses, com o registro de pelo menos oito baixas.
Os acontecimentos atuais mostram uma escalada de tensão no conflito entre Israel e Líbano, portanto, este é um assunto que deve permanecer em nosso radar. Diante desses eventos, é necessário manter-se informado para compreender a complexa realidade do conflito atual na região.