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Ascensão do Dólar e Queda na Bolsa Marcam a Semana no Mercado Financeiro

Estivemos diante de uma semana de turbulência no mercado financeiro internacional, especialmente no cenário brasileiro. O dólar obteve sua quarta alta consecutiva, ultrapassando a cifra de R$ 5,60 na quinta-feira (29). Por outro lado, a Bolsa de Valores (B3) amargou uma queda de quase 1%, um dia após ter atingido um marco histórico.

Nesta roda-viva de altos e baixos, o dólar comercial finalizou o dia sendo negociado a R$ 5,623, representando uma alta de R$ 0,067 (+1,2%). Sua cotação foi ascendente durante toda a sessão, mas ganhou impulso notável após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a R$ 5,66 na máxima do dia, por volta das 11h30.

Com isso, nas últimas quatro sessões, o dólar teve uma alta accumulativa de 2,63%, exibindo um percentual de 15,87% até o final de 2024. Entretanto, o mercado de ações enfrentou um dia tenso: o índice Ibovespa da B3 fechou aos 136.041 pontos, uma queda de 0,95%.

Sinalizando um cenário de ajustes no setor de investimentos, muitos investidores decidiram recolher lucros, vendendo ações para consolidar ganhos obtidos anteriormente. Este movimento ocorre um dia após o indicador ter ultrapassado a marca dos 137 mil pontos pelo primeira vez.

O aumento do dólar é justificado, em grande parte, pela divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano apresentou crescimento de 3% no segundo trimestre, cifra acima das expectativas.

Contudo, o aquecimento da economia dos EUA propicia a alta nas taxas dos títulos do Tesouro do país, considerados os investimentos mais seguros do mundo. Isso impulsiona uma migração de recursos de países emergentes para os Estados Unidos, gerando preocupações nos mercados globais.

No Brasil, ainda foi observada uma reação dos investidores à indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para comandar a autoridade monetária a partir do próximo ano. Além disso, as expectativas para a divulgação do projeto do Orçamento de 2025, previsto para ser enviado ao Congresso até sábado (31), também influenciaram o movimento do mercado.

Em suma, a semana foi marcada por um sentimento de cautela e incerteza entre os investidores, impulsionados pelo cenário internacional e pela dinâmica interna do país. Essas oscilações reforçam a complexidade e a volatilidade do mercado financeiro, onde a avaliação constante de variáveis globais e locais se faz sempre necessária.

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