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Alba e China afirmam o triunfo de Maduro: Brasil e Colômbia em espera

A controvérsia gerada nas últimas eleições da Venezuela tem provocado um leque de reações em todo o mundo. Países da Aliança Bolivariana para Nossa América (Alba) e China posicionaram-se de maneira favorável à vitória de Nicolás Maduro, ratificada pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano após as eleições realizadas em 28 de julho.

Entre os países da Aliança Bolivariana para Nossa América encontram-se Cuba, Nicarágua, Bolívia e várias ilhas caribenhas, todos endossando a posição do TSJ venezuelano. A China também manifestou-se da mesma forma. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, afirmou nesse sentido que a Venezuela é capaz de resolver suas questões internas e que não precisa de informações adicionais para reconhecer a reeleição de Maduro. Além disso, Jian salientou a importância de respeitar a escolha do povo venezuelano.

Contudo, essa posição não foi universalmente compartilhada. EUA, Argentina, Chile e União Europeia foram alguns dos que criticaram a decisão da TSJ. O Brasil, a Colômbia e o México, por sua vez, optaram por um caminho de cautela, esperando a divulgação das atas eleitorais com os dados específicos de cada mesa de votação antes de tomar uma posição oficial.

Outros países como Rússia, vários países africanos, Kuwait, Irã, entre outros do continente asiático e caribenho foram rápidos em reconhecer o resultado, sem pressionar por informações adicionais.

No entanto, a questão continua a suscitar controvérsias. Depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Maduro, uma série de acusações de fraude surgiram por parte de diversos países e organizações internacionais, bem como pela própria oposição venezuelana. Eles pedem que os dados específicos de cada mesa de votação sejam divulgados, o que ainda não ocorreu.

O Brasil e a Colômbia continuam entre os países que estão aguardando a publicação completa das atas eleitorais para emitir uma posição oficial. A data limite para essa divulgação, de acordo com a lei venezuelana, é 30 de agosto.

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