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OIM solicita US$ 18,5 bilhões para combater a doença Mpox na África

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência das Nações Unidas, fez um apelo neste dia 21 de setembro, em Genebra, por US$ 18,5 bilhões. O fundo seria crucial para fornecer serviços de saúde para migrantes, pessoas deslocadas e pontos de refúgio em diversas regiões do continente africano. Essas são áreas que estão sob o ameaçador risco de surtos da doença infecciosa, Mpox.

Mpox é uma doença infeciosa causada por vírus e pode infectar seres humanos e outros animais. Inicialmente, apresenta-se com sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dores de cabeça, dores musculares, inchaço dos gânglios linfáticos e fadiga.

A disseminação devastadora da Mpox pela África Oriental, a região do Chifre da África e o sul da África configura uma grande preocupação, principalmente, para migrantes vulneráveis. Populações que se deslocam com frequência e as comunidades de acolhimento são muitas vezes ignoradas em crises sanitárias como essa. Conforme expressou Amy Pope, diretora-geral da OIM, ao discutir a emergência global da doença Mpox.

Como parte do sistema da ONU, a OIM promove a migração humana ordenada, a fim de garantir benefícios para todos e, neste contexto, a necessidade de uma ação rápida para proteger aqueles que correm maior risco e reduzir o impacto desta epidemia na região, é iminente.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam mais de 15 mil casos suspeitos apenas na República Democrática do Congo, além de 537 mortes. Infecções foram confirmadas ainda no Burundi, Quênia, Ruanda, África do Sul e Uganda.

A OIM manifesta preocupação com os migrantes, deslocados internamente e populações altamente móveis na região, esses grupos correm um risco muito maior de infecções devido às suas condições de vida móveis e transitórias. Essas condições podem limitar em grande parte o acesso a serviços de saúde e cuidados médicos.

A quantia de $18,5 bilhões, segundo a OIM, seria utilizada para melhorar a capacidade de resposta à doença nas linhas da frente e permitiria a identificação de áreas de alto risco para monitoramento da doença. Com os fundos solicitados, seria possível reforçar mais ainda a capacidade de profissionais de saúde e de equipes de resposta, assegurando medidas de prevenção e controle de infecções por Mpox, especialmente em regiões de fronteira.

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