A Defesa Civil do estado de São Paulo manifestou recentemente sua preocupação com a possibilidade de incêndios florestais em 16 regiões específicas do estado, incluindo a capital e sua região metropolitana, além de Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Itapeva, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba.
A grande preocupação reside na previsão de uma queda crítica na umidade relativa do ar nos próximos dias nessas áreas. Com exceção da região costeira, o estado inteiro pode esperar níveis abaixo de 20% de umidade. Esta situação é grave e pode facilitar a eclosão de incêndios, uma vez que a vegetação se torna mais seca e, portanto, mais suscetível ao fogo.
Além do problema da umidade, as temperaturas estão previstas para subir. Na capital de São Paulo, temperaturas de até 32°C são esperadas. Em algumas áreas do estado, como Ribeirão Preto e Araçatuba, as temperaturas podem subir ainda mais, chegando aos 36°C.
Em face desta situação que é alarmante, a Defesa Civil está orientando a população a adotar medidas para prevenir incêndios. Entre estas medidas estão a não soltura de balões, a não realização de fogueiras nas proximidades de matas e florestas, e abstendo-se de usar o fogo para limpar terrenos ou queimar lixo. Para aqueles em propriedades rurais, a Defesa Civil sugere a criação e manutenção de aceiros limpos para ajudar a deter a propagação do fogo.
Além disso, para manter o público informado, a Defesa Civil está oferecendo atualizações regulares através do envio de SMS para aqueles que se cadastrarem com o CEP para o número 40199.
Por outro lado, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informa que a situação prevista de uma massa de ar seco e estável no estado gerará poucas nuvens e ventos variáveis, o que pode levar a períodos de calmaria e ventos fracos. Isso, por sua vez, pode resultar em menor qualidade do ar, principalmente à noite e no início da manhã. Na verdade, muitas das áreas monitoradas pela Cetesb já estão relatando qualidade do ar moderada a ruim.
Este é um cenário preocupante, em particular para aqueles nas regiões mais vulneráveis, mas com ações preventivas corretas, pode-se limitar o impacto dessa situação.
