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titulo: Aumento Significativo em Casos de SRAG em Crianças e Adolescentes de São Paulo e Bahia

O novo Boletim InfoGripe divulgado na última sexta-feira pela Fiocruz, apontou um aumento relevante de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em São Paulo e na Bahia. Notavelmente, esse crescimento tem se concentrado em crianças e adolescentes de dois a 14 anos em ambas as regiões. Além disso, a análise também apontou um sinal de aumento no número de casos de SRAG por Covid-19 entre os idosos nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Em termos de mortalidade, a predominância do vírus Influenza A tem sido notada em óbitos ocorridos recentemente na população entre 5 e 64 anos. Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destaca que na Bahia, os dados sugerem que o aumento dos casos de SRAG possa estar relacionado ao rinovírus. No entanto, enquanto em outra metrópole como São Paulo ainda não é possível estabelecer tal associação, a mesma pesquisadora sugere que o rinovírus também possa estar contribuindo para a alta de casos no estado.

Contrariamente ao aumento observado nesses estados, o estudo apontou uma diminuição geral da SRAG a nível nacional, atribuído a uma pausa ou queda no crescimento das SRAG causadas por vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A, em grande parte do Brasil.

A atualização dos dados indica que o VSR continua sendo a principal causa de internação e mortes em crianças até dois anos, embora esteja em declínio nas últimas semanas. Também foi destacada a incidência de infecções por rinovírus como uma causadora importante de SRAG em crianças e adolescentes até 14 anos em várias regiões do país.

Em estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, onde houve aumento de casos de influenza A em idosos recentemente, já é possível observar uma interrupção desse crescimento. Este é também o quadro do VSR em crianças até dois anos: a redução do número de casos é mais evidente na maior parte do território brasileiro. O relatório termina apontando o estado do Rio Grande do Sul, que era o único com sinal de aumento de SRAG por VSR nas últimas semanas, agora apresentando sinais de interrupção desse crescimento, segundo a mesma pesquisadora citada anteriormente.

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