COP30: Janja será responsável por engajamento de mulheres

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva foi anunciada pela presidência da COP30 como uma das 30 enviados especiais da Cúpula do Clima, a ser realizada em novembro em Belém, no Pará.

Foi definido que Janja será responsável pelo engajamento de mulheres na COP30. Todos os enviados atuarão em caráter voluntário e pessoal.

“Os enviados funcionarão como caixas de ressonância de setores e de geografias, verdadeiros canais e facilitadores do fluxo de informações e de percepções de suas respectivas áreas. Precisamos ouvir muito sobre as expectativas nas áreas em que contamos com enviados especiais”, disse o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, em nota.

Ainda de acordo com nota da organização da COP, todos os nomes foram escolhidos “por serem atores de relevância e credenciados em suas respectivas áreas”.

Já a diretora-executiva da COP30, Ana Toni, destacou que as pessoas selecionadas ajudarão a construir a conferência com “diálogo e ação coletiva”.

“Serão algumas de nossas vozes e ouvidos em setores e regiões estratégicas, parte de um esforço conjunto por uma COP30 forte e efetiva na implementação de soluções climáticas”, declarou.

Outros enviados especiais são a ex-secretária do Ministério da Saúde Ethel Maciel (Saúde), a ex-surfista profissional Maya Gabeira (Esportes) e a líder indígena Wapichana Sinéia do Vale (Povos Indígenas).

Círculos de liderança

A presidência da COP30 aposta também em Círculos de Liderança criados para debater o futuro do combate à mudança do clima. Os grupos devem discutir formas de facilitar o debate sobre financiamento climático, povos e comunidades tradicionais e indígenas, governança climática e mobilização global.

São quatro os grupos de trabalho:

1. Círculo de Presidentes da COP

Presidido por Laurent Fabius (presidente da COP21), o grupo tentará reunir ex-presidentes da COP para compartilhar experiências e fortalecer a governança climática.

2. Círculo dos Povos

Liderado por Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do Brasil, que busca ampliar vozes indígenas, tradicionais e afrodescendentes, promovendo o reconhecimento de seus saberes e práticas no discurso climático global.

3. Círculo de Ministros da Fazenda

Presidido por Fernando Haddad, a frente reunirá ministros da Fazenda, especialistas, setor privado e sociedade civil para oferecer orientações estratégicas em finanças climáticas.

4. Círculo Ético Global

Sob coordenação de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, com o apoio do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o grupo terá o objetivo de promover um despertar ético e reflexões inclusivas em diversas regiões e setores.

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