Bitcoin avança acima de US$ 102 mil com alta demanda por ativos digitais

O bitcoin estendeu seus ganhos nesta sexta-feira (09) e voltou a superar os US$ 100 mil, mas quem liderou os avanços no mercado foram as criptomoedas menores, como o Ether e o XRP, impulsionadas pela retomada do apetite por ativos digitais.

Por volta das 15h53 (horário de Brasília), o bitcoin subia 1,79%, negociado a US$ 103.280,79. O Ethereum avançava 13,89%, a US$ 2.399,73, puxada por uma entrada maciça de investidores institucionais.

Analistas apontam que o ETH pode estar se posicionando como o “próximo bitcoin institucional”. O XRP avançava 4,73%, a US$ 2,35, segundo dados da Binance.

O BTC chegou a ultrapassar os US$ 104 mil durante a madrugada, impulsionado pelo otimismo em torno das negociações comerciais.

Analistas atribuem o rali às expectativas criadas após o anúncio do acordo com o Reino Unido e a possibilidade de negociação entre os Estados Unidos e a China.

Em sua rede social, o presidente Donald Trump chegou a sugerir a redução das tarifas sobre produtos chineses, dos atuais 145% para 80%, animando os mercados.

No entanto, a Casa Branca informou que Trump não irá reduzir unilateralmente tarifas sobre Pequim, o que desacelerou os ganhos das criptomoedas.

Outro fator de suporte veio da Coinbase, a maior bolsa de criptomoedas dos EUA, que afirmou que o primeiro trimestre de 2025 marcou uma virada no cenário político do país, com avanços significativos em legislação, regulação e disputas judiciais envolvendo o setor.

Apesar do bom momento, analistas alertam para riscos no horizonte.

Segundo Elsa Ohlen, da Barrons.com, se as negociações tarifárias não avançarem até julho, quando expira a trégua de 90 dias, a inflação pode ganhar fôlego, forçando o Fed a manter os juros elevados por mais tempo.

Isso costuma reduzir o apetite por ativos de risco, como as criptomoedas.

“Embora o acordo com o Reino Unido seja um marco, ele envolvia riscos relativamente baixos, já que o comércio entre os dois países é equilibrado. Os próximos acordos podem ser bem mais difíceis de fechar”, conclui Ohlen.

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