Do velório ao sepultamento: Saiba o cronograma dos ritos do papa Francisco

As celebrações e rituais da morte do papa Francisco, que faleceu na segunda-feira (21), começarão com o velório aberto ao público na próxima quarta-feira (23), informou o Vaticano.

Segundo a Santa Sé, a partir das 9h da manhã, horário local, (4h em Brasília), desta quarta-feira, o cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Igreja Católica, iniciará o rito de transporte do caixão do pontífice, que está na capela da Casa Santa Marta, até a Basílica de São Pedro, com um momento de oração.

A rota da procissão deve passar pela Praça Santa Marta seguindo para a Praça dos Protomártires Romanos, em seguida sairá pelo Arco dos Sinos em direção à Praça de São Pedro, onde entrará na Basílica do Vaticano pela porta central.

No local, o cardeal camerlengo fará a Liturgia da Palavra, ao final começarão as visitas ao corpo do pontífice.

A expectativa é que milhares de pessoas acompanhem o trajeto e visitem o corpo de Francisco até o próximo sábado (26) quando começará o funeral.

Cerimônias e sepultamento

No sábado, 26 de abril, às 10h no horário local, 5h em Brasília, o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, celebrará a Missa das Exéquias (cerimônia para os católicos falecidos), marcando o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao papa, na Praça de São Pedro, em frente à Basílica de São Pedro, a principal do Vaticano.

Ao final da cerimônia, os ritos da Última Commendatio e da Valedictio serão celebrados — sendo as despedidas que marcam o encerramento das exéquias.

Em seguida, o caixão de Francisco será levado novamente para o interior da basílica e, de lá, será transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde a cerimônia de sepultamento será realizada.

Veja o cronograma de ritos após a morte do papa Francisco

Lápide simples

Em seu testamento final, o papa Francisco pediu que fosse sepultado em túmulo simples, escavado no solo, sem decoração e somente com a inscrição “Franciscus”.

O pontífice escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore indo no caminho contrário dos antecessores que estão, em maioria, na Basílica de São Pedro.

“Sentindo que o fim da minha vida terrena se aproxima e com viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar minha vontade apenas com relação ao local do meu sepultamento. Sempre confiei minha vida e meu ministério sacerdotal e episcopal à Mãe de Nosso Senhor, Santa Maria. Portanto, peço que meus restos mortais descansem aguardando o dia da ressurreição na Basílica Papal de Santa Maria Maggiore”, expressou ele no documento, assinado em 2022 e divulgado pela Santa Sé na segunda-feira (21).

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