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Elevação das Abstenções Eleitorais: Uma Análise do Impacto da Pandemia nas Eleições nos Últimos Anos

O Tribunal superior Eleitoral (TSE) registrou uma preocupante taxa de abstenções durante o segundo turno das eleições municipais, se aproximando dos níveis registrados no auge da pandemia. O percentual de eleitores que deixaram de votar nessa eleição chegou a 29,26%, um número que representa cerca de 9,9 milhões de brasileiros.

Em 2020, durante a grave situação sanitária causada pela Covid-19, a taxa de abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Isso representa uma pequena, mas significativa, queda em relação aos resultados atuais. Nas eleições presidenciais de 2022, essa taxa foi bastante menor, estando em torno de 20,57%.

As capitais das regiões Sul e Sudeste do Brasil foram as que registraram os maiores índices de abstenção. Em Porto Alegre, o índice chegou a impressionantes 34,83%, o que indica que 381.965 eleitores deixaram de exercer o seu direito de votar. Outras capitais com altos índices foram Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba.

A abstenção também afetou, de maneira desproporcional, os municípios do Rio Grande do Sul que foram afetados por desastres naturais, como as enchentes de maio de 2022. Muitas urnas e locais de votação foram danificadas, além de muitos eleitores terem perdido suas casas e mudado para outras cidades, não regularizando seus títulos de eleitor a tempo.

Para quem deixou de votar, é importante lembrar que a Justiça Eleitoral permite o prazo de 60 dias após o pleito para a justificativa da ausência. A multa por abstenção é de R$3,51 por turno, e a ausência sem justificativa pode acarretar em penalidades, como a suspensão do título de eleitor, restrições para tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas, e tomar posse em cargo público.

O aumento de abstenções nas eleições é um fenômeno que precisa ser analisado mais detalhadamente, para que estratégias de enfrentamento possam ser desenvolvidas. A participação popular no processo eleitoral é essencial para a consolidação e o fortalecimento da democracia, tornando esses números um sinal de alerta para autoridades e população em geral.

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