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Júri popular de Ex-PMs, Lessa e Élcio, acusados do Caso Marielle, marcado para a próxima quarta-feira

Mais de seis anos após o chocante assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, o caso finalmente se encaminha para uma conclusão. Os acusados ​​do crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, enfrentarão o júri popular na próxima quarta-feira, dia 30. O tão aguardado julgamento foi marcado pelo juiz Gustavo Kalil, durante uma reunião especial no último dia 12, atuando no 4º Tribunal do Júri, em consulta com representantes do Ministério Público, os assistentes de acusação e a defesa dos réus.

Marielle Franco foi morta ao retornar de um encontro de mulheres negras na Lapa. Seu carro foi alvo de vários disparos, em uma ação que também resultou na morte de Anderson e deixou uma funcionária do gabinete ferida. O caso abalou o país e o mundo, ganhando atenção internacional e gerando críticas a respeito da violência e impunidade no Brasil. O Instituto Marielle Franco, organização dedicada a manter o legado da vereadora, considera o julgamento um marco na luta pela justiça.

Depois de uma complexa investigação e muitas reviravoltas, chegou-se à prisão dos ex-PMs Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. Também foram presos em 2021 os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes do crime, além do ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. O processo que envolve os alegados mandantes está ainda a ser julgado no Supremo Tribunal Federal.

O caso Marielle Franco tornou-se emblemático no Brasil, destacando o perigo que ativistas de direitos humanos enfrentam no país, que ocupa o segundo lugar no ranking de mortes de ativistas e ambientalistas, de acordo com o relatório da Global Witness. A Anistia Internacional, que acompanha o caso, reitera que será feita justiça quando todas as partes responsáveis ​​pela morte de Marielle e Anderson, incluindo aqueles envolvidos no planejamento do crime e em possíveis desvios da investigação, sejam levados à justiça. Neste sentido, atos e manifestações em memória das vítimas e demandando justiça estão marcados para ocorrer em frente ao Tribunal de Justiça do Rio.

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