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Dólar Sobrepõe a Marca de R$5,70 Diante de Volatilidade Mercadológica e Expectativas Pré-Eleitorais nos EUA

O cenário econômico internacional apresenta-se instável, como ilustrado pelo recente comportamento do dólar no Brasil. A moeda americana ultrapassou a barreira de R$ 5,70 na sexta-feira (25), fechando no maior valor desde o início de agosto. Esta alta enquadra-se no contexto de turbulências significativas no mercado global, reações a novas pesquisas de opinião que mostram um empate entre os candidatos presidenciais dos Estados Unidos, Kamala Harris e Donald Trump, e um clima de incerteza geral pré-eleitoral.

Junto com o avanço do dólar, a bolsa de valores brasileira também passou por alterações notáveis. Após uma subida na quinta-feira (24), o índice Ibovespa da B3 voltou a registrar descenso, posicionando-se abaixo da marca dos 130 mil pontos. Ao final do pregão de sexta-feira, o dólar comercial era negociado a R$5,705, uma alta de R$0,042 (0,74%).

A divisa norte-americana, após experienciar períodos de estabilidade durante a manhã, disparou ao longo da tarde, alavancada, entre outros fatores, pela publicação de várias pesquisas evidenciando o citado empate entre os candidatos americanos. Em outubro, o dólar acumula uma alta de 4,74% e, no ano, a valorização sobe para 17,56%.

Essas variações financeiras ocorrem em um cenário de oscilações e volatilidade no mercado de ações. O setor de petroleiras, por exemplo, registrou alta, beneficiado pela recuperação no preço do petróleo no mercado internacional. Além disso, a mineradora Vale viu suas ações subir 3,4%, após anunciar seu balanço do terceiro trimestre e o acordado para compensar as vítimas da tragédia de Mariana, MG.

Nesse contexto, a pressão sobre o valor do dólar surge principalmente de duas frentes. A primeira envolve a já mencionada incerteza quanto ao resultado das eleições americanas à luz de pesquisas de empate entre os concorrentes ao cargo presidencial. Outra influência relevante vem da percepção de que a economia dos EUA está se aquecendo, baseada na divulgação de recentes dados econômicos positivos.

Caso a maior economia do mundo cresça mais do que o esperado, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) poderá retardar a queda dos juros básicos prevista – um movimento que estimula a migração de capitais para investimentos mais seguros, como títulos do Tesouro dos EUA, alavancando o valor do dólar globalmente. Ainda é cedo para prever os desdobramentos dessas tendências, mas está claro que os próximos meses poderão ser definidores para a economia brasileira e global em um contexto tão instável e incerto.

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