Na última sexta-feira, um ataque alarmante abalam o sul do Líbano. Um ataque orquestrado por Israel causou a morte de três jornalistas e diversos feridos. Segundo o relatório divulgado pelo Ministério da Saúde do próprio Líbano, as vítimas estavam dormindo em pousadas quando foram brutalmente surpreendidos. Tal acontecimento rapidamente causou revolta, levando Beirute a proclamar o ataque como um crime de guerra.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou a necessidade imediata de uma solução diplomática para o conflito emergente no Líbano. Isso surge à luz de sua declaração anterior, na qual afirma que Washington está buscando evitar uma campanha prolongada no país por seu aliado, Israel.
Há apenas um mês atrás, Israel lançou sua maior ofensiva contra o Líbano, marcando o Hezbollah – um partido político libanês apoiado e armado pelo Irã – como seu principal alvo. Sua justificativa era proporcionar segurança para o retorno seguro de dezenas de milhares de israelenses retirados do norte devido a ataques constantes de foguetes transfronteiriços. As respectivas autoridades de Beirute relatam que a ofensiva mencionada acima já resultou em mais de 2.500 mortes e em mais de 1,2 milhão de deslocamentos forçados.
As vítimas do recente ataque foram um trio de jornalistas: Ghassan Najjar, Mohamed Reda – ambos membros do veículo de notícias Al-Mayadeen, apoiado pelo Irã – e Wissam Qassem, um operador de câmera que trabalhou para Al-Manar, do próprio Hezbollah.
Declaradamente, cinco jornalistas já haviam sido mortos enquanto relatavam o conflito em curso no Líbano, tornando este o ataque mais violento contra a mídia no país desde o início das hostilidades entre Israel e o Hezbollah.
Não surpreendentemente, o ministro da Informação do Líbano, Ziad Makary, catalogou o trágico evento como um crime de guerra, intensificando ainda mais o âmbito da crise no complexo cenário político do Oriente Médio. Espera-se agora uma resposta iminente, diplomática e eficaz para o conflito que já causou estragos demais.