A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vem restaurando seus canais de atendimento ao cliente na esteira de um ataque cibernético recente. Importante frisar que serviços vitais, como o fornecimento de água e a coleta de esgoto, não foram afetados durante o incidente.
No dia 22, a empresa divulgou nota destacando ter sido alvo de um ataque cibernético, incidente que gerou instabilidade em sua rede digital. Agora, está em andamento a recuperação gradual dos serviços. Na quarta-feira (23), a Central Telefônica 0800 055 0195 e a Agência Virtual se encontravam operacionais novamente, dando os primeiros passos rumo à normalização.
Ademais, o atendimento presencial nas mais de 400 agências espalhadas por todo o estado de São Paulo seguia em pleno funcionamento, sendo necessário apenas fazer um agendamento prévio pela Agência Virtual.
A plataforma WhatsApp (11 3388-8000) voltou a operar de maneira parcial, oferecendo a maior parte dos serviços disponíveis previamente. Opções como registro de falta de água, denúncias de vazamentos, desligamento temporário, religação, modificação de vencimento e notificação de pagamentos já se encontram habilitados. Contudo, o chatbot da Sabesp permanece temporariamente inativo.
Segundo pelas autoridades da companhia, todas as medidas de segurança e controle foram prontamente implementadas após o ataque. Um plano para a recuperação total dos sistemas afetados também já se encontra em execução.
Apesar dos esforços e avanços, o tempo de espera pelo atendimento ao cliente ainda se encontra acima do usual em alguns horários determinados. Importante ressaltar que, em conformidade com a investigação em progresso, não há, até o momento, indícios de comprometimento de dados pessoais dos usuários.
Diante do cenário de constantes ameaças cibernéticas, ecoa cada vez mais forte a necessidade de medidas robustas de segurança digital entre as empresas. A crise vivida pela Sabesp serve como importante lição e alerta para a proteção adequada dos sistemas de atendimento ao cliente e da privacidade dos usuários. Dessa forma, a experiência deve se traduzir em estratégias e ações mais eficazes contra futuras investidas de hackers.